Deu no g1 Política
A diretora do instituto Ipec (ex-Ibope), Márcia Cavallari, afirmou na semana passada, em entrevista à GloboNews, que não se deve fazer uma comparação entre os levantamentos anteriores ao primeiro turno e os posteriores. “Porque é uma nova situação, em que o eleitor se reposiciona”, explicou ela.
A nova pesquisa Ipec apontou o índice de rejeição dos candidatos. A sondagem mostra que 48% dos eleitores brasileiros não votariam de jeito nenhum em Bolsonaro, e 42% não votariam de jeito nenhum em Lula.
O levantamento anterior do instituto, divulgado em 5 de outubro, indicou que o atual presidente tinha 50% de rejeição, e o petista, 40%.
AVALIAÇÃO DO GOVERNO – A pesquisa Ipec apontou também os índices de avaliação do atual governo. A sondagem mostra que o presidente Bolsonaro tem 41% de avaliações negativas (ruim ou péssimo) e 38% de avaliações positivas (ótimo ou bom). Os que consideram a gestão regular são 19%.
O levantamento anterior do instituto, divulgado em 5 de outubro, indicou que o atual presidente era aprovado por 35% e reprovado por 42%.
Quanto ao índice de definição de voto, a pesquisa Ipec aponta que 94% dos eleitores dizem estar totalmente decididos quanto a quem vão votar no segundo turno. Os que dizem que ainda podem mudar de opinião somam 6%. O levantamento anterior do instituto, divulgado em 5 de outubro, indicou que 92% dos eleitores diziam estar decididos sobre o voto.
NOTA DA REDAÇÃO DO SITE – Sinceramente, meus amigos e amigas. O amadorismo das pesquisas brasileiras chega a ser constrangedor. No caso do Instituto Ipec, já tínhamos apontado a incoerência entre os números de pesquisa espontânea e direcionada, até porque no segundo turno não se faz pesquisa espontânea. Agora, nova incoerência no item rejeição. Ora, se o índice de rejeição a Bolsonaro diminuiu, sua intenção de vota teria de aumentar, e não continuar se reduzindo. Com a máxima vênia, os resultados dessa pesquisa são de uma inconfiabilidade pavorosa, acredite se quiser.