O cearense vive sendo tapeado ano após ano e não aprende. Este grupo que venceu as eleições em nosso estado agora em 2022, mais uma vez usou e abusou da velha tática de se dividir para dar impressão de está oferecendo coisa nova ao povo e depois das eleições vão se juntar de novo e partirão céleres e serelepes para a divisão do saboroso bolo do poder.
Tudo começou com Tasso Jeireissati ao chegar ao poder em 1986, assumiu em janeiro de 1987/1990, elegeu Ciro Gomes como o seu sucessor, depois voltou ao governo em 1995-1998 e 1999-2002. Quer dizer, foi governador por três vezes. Depois disso o Tasso Elegeu o então senador Lúcio Alcântara que não rezou direitinho na cartilha do Trio Tasso/Ciro e Cid Gomes ao não abrir mão da disputa pela sua reeleição em nome da candidatura do irmão caçula de seu José Euclides e dona Mazé. Só que os Ferreira Gomes neste tempo já haviam migrado para o campo esquerdista, pois sentiram que a onda seria essa com a ascensão de Lula na presidência de nosso País. Jereissati que estava para lá de borocoxô com a derrota de FHC e do tucanato como um todo a nível nacional, sentindo essa realidade, vejam muito bem, no último ano do governo Lúcio Alcântara o abandonou à própria sorte e pegou carona no barco dos aliados sobralenses, derrotando Lúcio e elegendo Cid Gomes governador.
Começava então um novo ciclo desses homens em termos de domínio político e administrativo do Estado do Ceará. Cid passou oito anos no poder, entregou o bastão para Camilo Santana que ficou mais oito anos e agora eles inventaram mais uma briga de araque, uma briga fabricada até o pescoço, tanto que Camilo Santana anda externando ares de novos tempos, mas como bem dizia o saudoso ex-governador Manoel de Castro, mudaram as camas, guarda-roupas e as penteadeiras, mas as mariposas continuam as mesmas. Cid Gomes continuará dentro das entranhas do novo governo, Eunício Oliveira, do MDB Lulista, já está arranchado espertamente por lá e Ciro Gomes diante das declarações feitas ontem aceitando apoiar Lula para presidente, arre égua(!), quem há de pensar torto que não vai também continuar dando as ordens dentro desta nova ordem política estadual? Vai sim, eles continuarão a caminhada de enganação política e só deverão ver esse castelo de areia desmoronar, caso Bolsonaro vença estas eleições no segundo turno, coisa que anda apavorando, causando pesadelos e delírios a essa gente. O mais, ora o mais, estamos para lá de conversados. Sorry periferia!!!!
Em tempo: o senador Tasso Jereissati(PSDB) já aderiu de mala e cuia à candidatura do ex-presidente Lula, porém, sem levar parte da sua trupe, pois muitos se negaram a acompanhá-lo em mais esta viagem cheia de sofismas e interesses pessoais. Tasso também deverá continuar com o seu naco de poder dentro deste novo governo comandado por Elmano de Freitas. Observa-se então que mudança desse quadro com cara de capitania hereditária só iria desmoronar caso o Capitão Wagner tivesse conseguido chegar no topo de nosso poder a nível estadual. O resto, ora o resto, não passa de muito papo furado.