Temos três tipos de eleição: a que se comemora por sua importância para o povo ou uma cidade, a que não se comemora por se tratar da vitória de um alguém questionável em seu comportamento político e a que se perde, porém, merece ser comemorada por ter servido para enriquecer o diálogo dos debates e oferecer exemplos de como se trabalha uma campanha com ética e espírito público.
O Cariri teve estas três modalidades de campanha, mas esta última se encaixa muito bem nos modelitos de Aloísio Brasil e Andréa Landim, dois médicos que estão enfrentando o grande establishment político dominado pelos poderosos de plantão, mas que prometem não fugir da raia, continuar em suas jornadas até chegarem ao objeto do desejo que é o poder para praticar o bem e não para sacanear com o eleitor e muito menos meter as mãos e os pés nos cofres públicos.
O que nos alegra, entretanto, é que, embora alguns caririenses, principalmente certos gestores municipais, tolerem a prática da corrupção, afirmamos categoricamente que a maioria de nosso povo reprova veementemente esta nefasta prática em todos os setores da vida pública. Ocorre a crise, a perda da confiança.
Mas de uma coisa fiquem certos as nossa lentes e nosso foco não vão dormir à porta do gestor público, pois em 2024 teremos mais uma eleição municipal e essa será a janela mais vigiada por este colunista que vos escreve. Queremos e desejamos até que os nossos prefeitos e vereadores envolvidos nesse contexto de roubo, procurem se portar com uma reputação da mais ilibada possível para conquistar a admiração da opinião pública. Do contrário, serão reprovados e execrados pela mídia e pela opinião pública. Estaremos atentos, hein(?), sendo assim estamos para lá de conversados. Sorry periferia!!!!!