

O banco de tempo, surgiu de uma ideia que foi apresentada ainda em 1973 no Japão por Shoko Mizushima. Seu plano era montar um banco cujas moedas seriam obtidas por meio do serviço prestado pelo titularda conta a outras pessoas, sobretudo idosos.
Em 1980, o americano Edgar Cahn cunhou o termo ‘Time Dollars’. Quinze anos depois, em 1995, o chamado TimeBank USA seguia o mesmo princípio: trocar uma hora de serviço a alguém por um crédito de serviço a ser obtido anos mais tarde em benefício próprio ou de um terceiro.
O estudioso chinês Yingzi Hu mostra que até 2011 mais de mil bancos de tempo haviam sido estabelecidos em mais de 30 países A maioria nos Estados Unidos e no Reino Unido. Na China, o gigante asiático que tem visto sua população envelhecer rapidamente. Em 2023, o número de pessoas com 60 anos ou mais no país atingiu 297 milhões, ou 21,1% da população
Com o envelhecimento populacional a coisa começou a deslanchar. Em 2017, órgãos estatais chineses passaram a criar regras para registro e armazenamento das horas do serviço voluntário e, em 2019, o Ministério da Assuntos Civis incluiu o ‘banco de horas’ num piloto de reforma do serviço previdenciário
