Antes de se casar em 29 de janeiro de 1958, Paul Newman escreveu uma carta poderosa à sua futura esposa, Joanne Woodward, delineando um “decálogo” para um casamento sólido e duradouro:
“A felicidade no casamento não acontece por acaso. Ela é construída, tijolo a tijolo, dia após dia. Na arte do casamento, as pequenas ações revelam-se os grandes pilares. Nunca é tarde para dar as mãos, e nunca deve faltar o ‘eu te amo’ diariamente. Jamais vá dormir com ressentimentos no coração. Não tome nada como garantido: o cortejo não termina com a lua de mel, mas deve durar por toda a vida.
Um casamento forte significa enfrentar o mundo lado a lado, partilhando sonhos e batalhas. É criar um círculo de amor que envolva toda a família. Não é sobre sacrifício, mas sobre gestos genuínos de cuidado, feitos com alegria e gratidão.
Não se trata de esperar a perfeição em um marido ou esposa, mas de cultivar paciência, flexibilidade e compreensão. O verdadeiro casamento é sobre perdoar, esquecer e buscar juntos o que é bom e belo. É encontrar equilíbrio entre independência e cumplicidade, e entender que o compromisso é um pacto mútuo. No fim, não é apenas casar com a pessoa certa, mas se tornar o parceiro certo, todos os dias.”
Com carinho,
Paul
Vale lembrar que Joanne Woodward já era uma estrela brilhante, ganhando o Oscar pelo filme “As Três Caras da Eva” (1957), antes de se unir a Paul Newman. Juntos, eles construíram não só uma carreira invejável, mas um amor que se tornou uma lenda.