Em disputas competitivas, três de cada dez eleitores costumam escolher candidatos a prefeito na última semana de campanha.
Os candidatos têm uma barreira um pouco mais baixa para tentar conquistar esses eleitores. A rejeição no Crato a a uma candidatura apontada pelo governador Elmano de Freitas ou ao senador Camilo Santana é lá embaixo, em uma pesquisa pesquisa para consumo doméstico que tive acesso, no Crato ainda temos 29% no grupo de indecisos.
O grupo que “não sabe” em quem votar também oferece uma amostra dos eleitores envergonhados, um desafio para as pesquisas de intenção de voto. Alguns se recusam a falar com os entrevistadores, e outros omitem suas escolhas ou exibem uma indecisão maior.
VOTO SILENCIOSO – Uma fatia do voto silencioso está nesse segmento. A principal suspeita recai sobre potenciais eleitores da oposi]ção, uma vez que esse comportamento costuma ter uma correlação maior com candidaturas de questionamento à política tradicional e maiores índices de rejeição.
A característica final é a falta de interesse: 36% desse grupo de eleitores dizem ter pouca ou nenhuma vontade de votar. Cruzando os dois números, os indecisos e desinteressados representam 10% do eleitorado total.
A oposição cratense pode sofrer o grande desfalque da abstenção nesta eleição. Seus eleitores são os menos decididos e seu melhor desempenho está entre os paulistanos de baixa renda, grupo que tem, tradicionalmente, menores índices de comparecimento.