Uma novidade nessas eleições de 2022, é o uso do fundo partidário nas campanhas, anteriormente, esse valor só era usado de forma interna nos partidos, na contratação de pessoal, manutenção das sedes, e nessas eleições, o candidato também pode usar esse valor, então ao se registrar no TSE, o político tem que abrir três contas, uma referente ao fundo eleitoral, outra exclusiva para o fundo partidário e a terceira que engloba doações, inclusive dele próprio.
Diante dessa novidade de candidato ser aquinhoado para usar a grana pública que está sendo torrada nestas eleições, a desfaçatez e a malandragem tomaram conta do pedaço. Muitos candidatos são usados pelos maiorais de seus partidos como buchas de canhão. O que tem de malas sem alças, de vereadores que não possuem votos nem para suas próprias reeleições em termos municipais, mas que aceitaram ser candidatos para encher a bola daqueles que possuem chances de chegar as Assembleias Legislativas e Câmara Federal, minha nossa senhora, vasa pelo ladrão.
Mas existem aqueles que são sérios, desejosos de lá chegar e fazer algo de útil pela população e até de traçarem um caminho de muito trabalho e escorreito na política, ah(!), isso existe mesmo. Como exemplo de não poderosos e principiantes da política, podemos citar a Nicolle Barbosa, o Aloísio Brasil que são candidatíssimos a Assembleia Legislativa. Para a Câmara Federal temos a Andrea Landim e o Tarso Magno que inspiram confiança aos eleitores, pois são pessoas de vidas ilibadas.
O que não dá certo é o eleitor cair no papo furado dos candidatos buchas de canhão que recebem uma dinheirama dos maiorais de seus partidos, repassam a maioria para eles e ficam com uma boa quantia deste dinheiro para usar e abusar a seu bel prazer. E vamos que vamos , porque em política o que menos os seus atores buscam é ética e honestidade. Sendo assim, estamos para lá de conversados. Sorry periferia!!!!!