Grace Kelly em março de 1956, um mês antes de se tornar a princesa consorte de Mônaco e 26 anos depois, em 1982, meses antes do trágico acidente que lhe ceifou a vida tão cedo. É muito difícil lembrarmos das princesas de Mônaco que a antecederam em seu posto, assim como das que vieram depois. Mas todos se recordam de Grace Kelly. Não à toa, várias garotas em todo o planeta recebem seu nome no registro de nascimento. Passados 40 anos desde a sua trágica morte, Grace ainda é uma fonte de inspiração. Mesmo nos momentos mais difíceis, quando tinha que lidar com o temperamento explosivo do marido, com a intrepidez dos filhos ou com o desprezo de outras famílias reais da Europa devido às suas origens burguesas, ela se manteve calma e constante. O fato de ainda se falar tanto dela significa que sua trajetória transcendeu ao mero conto da princesa de Hollywood que se tornou Alteza Sereníssima. Ela continua sendo admirada como ícone de moda e beleza, tendo seu estilo reinventado por milhares de pessoas. Anos antes de sua morte, quando questionada como gostaria de ser lembrada pela posteridade, Grace respondeu: “como um ser humano decente e solícito, que tentou ajudar ao próximo”.