MUDARAM AS GUERRAS E MUDOU ISRAEL, COM O FILHO DE NETANYAHU PLAYBOY E BEM LONGE DA GUERRA

Elio Gaspari
O Globo/Folha

Em julho de 1918, Quentin Roosevelt, filho do ex-presidente americano Theodore Roosevelt, morreu em combate na França, quando seu avião foi derrubado. Seu irmão mais velho, Theodore Jr., lutou nas duas Guerras Mundiais. Na Segunda, de bengala, desembarcou na Normandia com a patente de general em junho de 1944, teve um ataque cardíaco e morreu um mês depois. Na sua tropa estava o sobrinho, Quentin II.

Em julho de 1943 o enteado do general George Marshall jantou com a família para despedir-se, pois partia com sua tropa para o norte da África. Marshall era o chefe do Estado-Maior do Exército Americano, um gênio político e militar.

O padrasto presenteou o jovem com uma garrafa de champanhe que os nazistas haviam roubado aos franceses. Um ano depois, Allen Brown morreu na frente italiana, no comando de um tanque.

FAMÍLIA NETANYAHU – Em julho de 1976 numa ação espetacular, um comando israelense comandado por Yonatan Netanyahu, desceu no aeroporto de Entebbe, em Uganda, e libertou 102 reféns de um avião sequestrado.

Yonatan foi o único militar do comando morto na operação. Ele tinha 30 anos e havia passado por duas guerras. Era o irmão mais velho de CBenjamin Netanyahu.

Yair Netanyahu, filho do primeiro-ministro israelense, tem 32 anos e é um reservista do Exército, mas até o 20º dia da guerra continuava em Miami.

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CALOTE NO HOTEL DE COPACABANA
Paula Freitas (Veja)

Yair Netanyahu, filho do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, coleciona episódios controversos, que incluem desde problemas no Exército até bebedeiras em clubes de strip-tease. Longe da região do conflito, e sob críticas por não ter sido convocado para lutar no conflito entre Israel e o grupo militante palestino Hamas, Yair mora em Miami e, ao lado do pai, conheceu o Brasil em 2018, quando deixou uma dívida de quase R$ 10 mil no hotel Hilton, em Copacabana.

O calote soma quatro noites no edifício da Avenida Atlântica, de 28 a 31 de dezembro, e gastos extras, como lavanderia e serviço de quarto.

A conta indica que R$ 9.820,66 não foram pagos pelo jovem Netanyahu, segundo o jornal israelense Haaretz. Sem retorno sobre o pagamento da despesa, o hotel optou por notificar o Ministério das Relações Exteriores de Israel.

GABINETE DO PREMIER – Contrariando as expectativas, o órgão alegou não ter conhecimento sobre o assunto e afirmou que o gabinete do premiê deveria ser procurado. Em comunicado ao hotel, o escritório de Netanyahu disse que a família havia deixado o ponto turístico brasileiro “há poucos dias” e que “pagaria, como esperado”.

Ao que indica, o Hilton deve aguardar sentado: não há registros de que a pendência tenha sido quitada.

Não foi a primeira e nem a última vez que o comportamento de Yair deixou o pai em maus lençóis. Em janeiro de 2018, ele foi flagrado bêbado em frente a um clube de strip-tease, ao lado de amigos e de seu guarda-costas. No vídeo, o israelense se refere às prostitutas com linguagem vulgar e, em seguida, comenta sobre um acordo firmado por Netanyahu sobre exploração de campos de gás encontrados no mar Mediterrâneo, na costa do país.

DISSE YAIR – “Meu país fez o seu ganhar US$ 20 bilhões, então você poderia me dar 400 shekels [moeda israelense]”, diz Yair a Nir Maimon, cujo pai é acionista da Isramco, empresas que operam os depósitos naturais repletos de gás.

Após a gravação viralizar, Yair pediu desculpas pelos comentários feito contras as mulheres e argumentou que a referência aos campos de gás teriam sido apenas parte de uma brincadeira.

Na época, o premiê sofria pressão pelos seus vínculos com milionários, que incluíam presentes do produtor de Hollywood Arnon Milchan. Em resposta ao incidente, o premiê reforçou que havia criado o com boas maneiras, atribuindo as falas ao consumo de bebidas alcoólicas.

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Um dia acordei para ‘jornalizar’ a vida com os meus leitores. Nesta época trabalhava no extinto jornal Tribuna do Ceará, de propriedade do saudoso empresário José Afonso Sancho. Daí me veio a ideia de criar o meu próprio site. O ponta pé inicial se deu com a criação do Caririnews, daí resolvi abolir este nome e torna-lo mais regional, foi então que surgiu O site “Caririeisso” e, desde lá, já se vão duas décadas. Bom saber que mesmo trabalhando para jornais famosos na época, não largava de lado o meu próprio meio de comunicação. Porém, em setembro de 2017 resolvi me dedicar apenas ao site “Caririeisso”, deixando de lado o jornal Diário do Nordeste, onde há sete anos escrevia uma coluna social…

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