Quando o então prefeito Walter Peixoto criou o DEMUTRAN no Crato o fez para oferecer aos cidadãos uma melhor operacionalização de nosso trânsito no município. A decisão foi muito bem pensada, porém, de lá para cá a coisa foi degringolando e se transformou em algo que serve apenas para punir os donos de veículos, jamais orientá-los. Ando pela cidade de Juazeiro do Norte e não observo esse tipo de comportamento dos agentes de trânsito de lá, garanto que nunca fui importunado ou punido. O prefeito Glêdson Bezerra conseguiu enquadrar os agentes de trânsito da instituição que primam por orientar e não punir os motoristas. No Crato seria necessário a instauração de processo administrativo em razão das irregularidades na prestação de serviço à população. Necessário se faz a suspensão preventiva do órgão para que se transforme em algo de útil à população e não motivo de dissabores.
Destaco que esse seria um passo importante para o ordenamento urbano e desenvolvimento do município. O compromisso de toda gestão municipal é o de trabalhar para a construção de uma cidade prazerosa de se viver, mas o Demutran do Crato sempre esteve na contramão desse contexto. O cratense precisa de uma cidade ordenada e com serviços ofertados com qualidade e sem ferir os direitos da população.
Por exemplo, não observamos os agentes de trânsito do Crato preocupados para que os condutores respeitem as regras de trânsito, bem como os estacionamentos de pessoas idosas e com deficiência, respeito às faixas de pedestres e outros. Mas para que isso aconteça não se torna necessário punições, mas sim orientar a população para que respeite as regras de trânsito no sentido de manter a ordem na cidade. Sendo assim, estamos para lá de conversados. Sorry periferia!!!!!!