José Carlos Werneck
Segundo notícia publicada nesta quarta-feira pelo jornalista Cláudio Humberto, no site “Diário do Poder”, o BNDES encaminhou à CPI das ONGs documentos que confirmam reserva de R$ 470 milhões do Fundo Amazônia para agradar ONGs que supostamente promovem a conservação e desenvolvimento sustentável da região.
Na Comissão do Senado, essas ONGs são tratadas como investigadas, por embolsar a maior parte dos recursos.
DINHEIRO A RODO – O levantamento chegou à CPI após requerimento do senador Márcio Bittar (União-AC). Foram quatro chamamentos públicos, que vigoraram entre os anos de 2012 e 2018.
Uma chamada de R$ 50 milhões é de “Projetos Produtivos Sustentáveis”. Outra de R$ 70 milhões é para gestão ambiental em terras indígenas.
A título de “Recuperação de Cobertura Vegetal”, o Fundo Amazônia separou a maior fatia do bolo de dinheiro: R$ 200 milhões.
OBJETIVO ESTRANHO – Para o abstrato objetivo de “consolidação e fortalecimento de cadeias de valor sustentáveis e inclusivas”, outra reserva suspeita: R$ 150 milhões.
Segundo informou o jornalista Cláudio Humberto, há outras metas:
“A grana é alta, mas ainda não bancaria o pretendido novo avião para atender aos luxos e os egos de Lula e Janja: mais de R$ 500 milhões”.